quarta-feira, 25 de abril de 2012

Feira Internacional de Segurança em SP traz novidades do setor

O "scanner de veias" (US$ 2 mil) foi uma das novidades apresentadas na Feira Internacional de Segurança ISC Brasil 2012, evento que acontece até quinta-feira (26) no Expo Center, em São Paulo. Segundo o fabricante norte-americano, o equipamento controla o acesso à localidade pela leitura das veias da mão da pessoa previamente cadastrada no sistema e é mais preciso que o leitor biométrico.


Esses são alguns itens em exposição na sétima edição de uma feira internacional de segurança que acontece em São Paulo até esta quinta-feira (26). O evento, aberto ontem (24) de manhã, reúne expositores de dez países que trazem novidades tecnológicas para o setor, seja no atacado ou no varejo, e do pequeno ao grande consumidor. Além do Brasil, participam fabricantes de China, EUA, Rússia, Itália, Taiwan, Reino Unido, Bélgica, Espanha e Argentina.

Segundo o diretor de eventos da feira, José Danghesi, o setor estima crescimento de 17% ao ano no país até os Jogos Olímpicos de 2016, no Rio de Janeiro. “O Brasil já indica uma mudança de postura e de reestruturação dos modelos de segurança no setor público e privado; tanto que os projetos em segurança têm ganhado mais investimentos”, aponta. “Mas é preciso também a colaboração do próprio cidadão: ele precisa se conscientizar que é parte do conjunto de segurança. Não adianta investir em equipamentos de ponta, se não contrata mão de obra qualificada para manuseá-la”, ressalvou.

Comissão do governo analisa propostas para grandes eventos
Presente à abertura do evento, o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, informou que uma comissão interministerial foi formada a fim de que, nos próximos meses, sejam analisadas propostas de empresas brasileiras desenvolvedoras de tecnologia em segurança. O objetivo, segundo o ministro, é preparar o país para eventos de grande porte previstos para os próximos anos, como, além da Olimpíada, também a Copa das Confederações, ano que vem, e a Copa do Mundo de 2014.

“O Ministério da Justiça terá que fazer muitas aquisições de equipamentos para grandes eventos, e acho que a melhor maneira é colocando a nu as tecnologias que existem”, afirmou Cardozo.

Conforme o ministro, a análise dos dispositivos pelas empresas brasileiras se dará por meio de audiências públicas conduzidas pela comissão. “O grupo vai analisar o que as empresas oferecerão para que possa justificar o porquê da compra de certos equipamentos, bem como por que certos requisitos técnicos são exigidos”, disse Cardozo.

“A ideia é que a União e os Estados escolham o que há de melhor em tecnologia de segurança, até para se evitar a influência política nesse tipo de gasto. Porque o que está em jogo é o destino do brasileiro perante o mundo”, comparou.

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