terça-feira, 28 de outubro de 2014

CENARTEC

CENARTEC - I congresso de Engeharia, Arquitetura e Tecnologia da Região Norte




A aplicação de tecnologias e inovações promissoras voltadas para a Amazônia podem abrir novas perspectivas de ocupação produtiva e reforçar trajetórias de inclusão social e conservação ambiental. As pesquisas científicas e tecnológicas são fundamentais para o desenvolvimento regional, pois proporcionam o delineamento de novos cenários e criam perspectivas que visem a utilização racional e sustentável dos recursos. Para tanto, é necessário que ocorra a uma interação sistêmica entre atores e instituições e o alcance de uma combinação harmônica entre a educação, objetivos de crescimento, inovação, competitividade, equidade e sustentabilidade.

Por todas essas razões, as instituições de ensino superior como o Centro Universitário do Norte - Uninorte/Laureate devem estar conscientes do destacado papel que lhes cabe como agentes propulsores de novos conhecimentos. Além disso, os mesmo devem atuar também como orientadores a respeito das formas mais adequadas de utilizar o conhecimento especializado na região.

O grande desafio da Instituições de ensino é buscar cumprir um papel econômico, científico e cultural, no qual o aluno não deve somente conhecer, mas aprender a fazer, a viver e a ser. Para tanto, é necessário incorporar
ao seu currículo temas que valorizem sua formação acadêmica e proporcionem a qualificação exigida pelo mercado de trabalho.

Consciente deste cenário, o Centro Universitário do Norte – UNINORTE Laureate International Universites deve assumir o compromisso educacional de preparar seus alunos, de forma que estes possam dar uma contribuição importante para o Estado do Amazonas, através do desenvolvimento e aprimoramento de tecnologias que contribuam para a melhoria da qualidade de vida das populações.

O I CENARTEC visa ainda estimular a discussão entre universidades, centros de desenvolvimento de ciência tecnologia e inovação, órgãos representativos do governo e das classes profissionais.


É desejo da comissão organizadora do I CENARTEC promover a continuidade nos próximos anos do I CENARTEC com enfoque sobre vários temas relevantes para a região. Esperamos que o I CENARTEC possa desempenhar um papel destacado no processo educativo e sócio-cultural de discentes, docentes, gestores, empresas e outros atores envolvidos em processos e produtos oriundos do conhecimento nas áreas das Engenharias, Arquitetura, Tecnologias propiciando, através de um esforço conjunto das instituições e os meios teóricos necessários para que a sociedade implemente o tão sonhado desenvolvimento sustentável amazônico.

sexta-feira, 23 de maio de 2014

Banda larga fixa e móvel atinge 150 milhões de conexões, diz Telebrasil


O número de acessos de banda larga fixa e móvel no Brasil atingiu 150,3 milhões em abril desse ano, segundo a Telebrasil (Associação Brasileira de Telecomunicações). Esse total representa um crescimento de 51% em relação ao registrado no mesmo período do ano passado.

Dessas conexões, 127,2 milhões são móveis e funcionam com modalidades 3G ou 4G. A contagem inclui smartphones, modens e troca de dados que são realizadas automaticamente entre duas máquinas, chamado de M2M.


Banda larga no Brasil

Acessos móveis 127,2 milhões / 4G: 2,5 milhões 

Acessos fixos 23,1 milhões / 39% dos domicílios urbanos



O levantamento não divulga o número de internautas no país. Um estudo recente com outra metodologia, realizado pelo Nielsen Ibope, indica que o número de internautas ativos em casa ou no trabalho chegou a 60,7 milhões em março. É considerado usuário ativo aquele que se conectou pelo menos uma vez no período de 30 dias anterior à pesquisa.

Um ano após o lançamento oficial da tecnologia 4G no país (que promete ser muitas vezes mais rápida que o modelo 3G), o total de usuários dessa modalidade é de 2,5 milhões e 106 cidades brasileiras têm cobertura do serviço, segundo informações da instituição. 

Outros 23,1 milhões de acessos são realizados em terminais fixos de banda larga, sendo que 2,1 milhões dessas conexões foram criadas nos últimos 12 meses. Com esse crescimento, a internet fixa de alta velocidade atinge 39% dos domicílios urbanos brasileiros, segundo a associação.

Além do aumento no número de conexões, também teria crescido a quantidade de municípios que possuem cobertura de banda larga móvel. De acordo com a Telebrasil, 287 novas cidades receberam a tecnologia de internet 3G no último ano. Dessa forma, a rede 3G já cobriria 3.658 municípios no país, onde moram 91% dos brasileiros. 

sábado, 26 de abril de 2014

Presidente Dilma sanciona Marco Civil da Internet

Dilma Rousseff sanciona Marco Civil da Internet durante o evento Netmundial 


Na manhã desta quarta-feira (23), no dia seguinte à aprovação do Marco Civil da Internet pelo Senado, a presidente Dilma Rousseff sancionou o projeto de lei durante um evento em São Paulo. A sanção foi feita pouco antes da cerimônia de abertura do evento Netmundial, realizado até quinta-feira (24) em São Paulo.

A aprovação do projeto foi agilizada justamente para que pudesse ser apresentado já como lei durante o evento internacional, que aborda a governança da internet. Segundo publicado no "Diário Oficial da União", o marco passará a valer em junho


Dilma agradeceu ao deputado Alessandro Molon (PT-RJ), relator do Marco Civil, e também aos responsáveis pela aprovação do projeto em "tempo recorde". Durante a votação da matéria na terça, diversos senadores reclamaram da pressa para aprovação e pediram mais tempo para a análise e possíveis alterações na proposta


Fonte: UOL

quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

Segurança cibernética marca agenda do Governo para 2014




O Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) tem como prioridades para 2014 a viabilização de uma política brasileira para segurança cibernética.


Em entrevista ao programa A Voz do Brasil, o titular do MCTI, Marco Antonio Raupp, ressaltou a necessidade de governo e empresas se prepararem diante do cenário de espionagem internacional. “Colocamos como meta para o ministério desenvolver tecnologia, conhecimento e novos sistemas que deem mais segurança à operação dessas redes no Brasil”, disse o ministro. O país organiza a Conferência Multissetorial Global sobre o Futuro da Governança da Internet, prevista para 23 e 24 de abril, em São Paulo.

Para Raupp, a expectativa é que as discussões em torno do marco legal avancem no primeiro semestre de 2014, com a aprovação do Projeto de Lei 2177/2011. “Esse novo marco regulatório é fundamental para se incrementar, se facilitar e se promover as atividades de ciência, tecnologia e inovação no país”, explicou.

O Congresso Nacional confirmou, em dezembro, a criação do Centro de Tecnologias Estratégicas do Nordeste (Cetene/MCTI) e dos institutos nacionais de Águas, da Mata Atlântica e de Pesquisa do Pantanal. “Nós temos como meta colocar em funcionamento esses quatro centros”, anunciou o ministro. “Além disso, eu diria que 2014 é o ano de consolidarmos a Embrapii [Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial] e o Inpoh [Instituto Nacional de Pesquisas Oceânicas e Hidroviárias], que avançaram bastante em 2013.”

Na visão de Raupp, a continuidade do Programa Espacial Brasileiro é um item crucial da agenda. “Nós queremos antecipar o lançamento do novo satélite da série CBers, que estava previsto para 2015”, reforçou. “Estamos acelerando o programa do CBers-4, para compensar a falha que aconteceu com o CBers-3.” No último dia 9, a última versão do equipamento desenvolvido conjuntamente por Brasil e China não entrou em órbita por problemas no veículo lançador.

Continuidade

Desde o segundo semestre de 2011, o Ciência sem Fronteiras concedeu 60 mil das 101 mil bolsas previstas até 2015. “Isso mostra que a procura do programa pelos jovens brasileiros é muito boa”, avaliou o ministro. “E nós queremos dar todo o nosso empenho, juntamente com o CNPq [Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico] e a Capes [Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior], para que cumpramos os objetivos colocados inicialmente pela presidenta Dilma Rousseff.”

Sobre o Plano Inova Empresa, anunciado em março, Raupp informou que os nove grandes editais já lançados envolvem R$ 19 bilhões dos R$ 32,9 bilhões disponíveis para dois anos. “Isso beneficia as empresas brasileiras que querem fazer inovação”, observou. “Nós queremos viver e desenvolver em 2014 a mesma capacidade de investimento que tivemos agora em 2013.”

O ministro destacou ainda a evolução do Programa Estratégico de Software e Serviços de Tecnologias da Informação (TI Maior), com a seleção de mais de 100 empresas nascentes para o programa Start-Up Brasil, por exemplo. “São R$ 20 milhões para jovens empreendedores que desenvolvem seus produtos”, lembrou. “Do total, cerca de 80 empresas se localizam no Brasil, mas quase 20 vêm do exterior, para receber apoio e fazer seu projeto industrial aqui no país.”

Segundo Raupp, o TI Maior também avançou com o projeto de capacitação Brasil Mais TI, que formou em 2013 por volta de 103 mil alunos; uma chamada de subvenção econômica para ecossistemas digitais, na qual 14 projetos foram selecionados para aplicar até R$ 60 milhões; e quatro parcerias com centros globais de pesquisa e desenvolvimento, possibilitando investimentos públicos de R$ 15 milhões, somados a R$ 650 milhões de empresas internacionais.

Prevenção

Raupp fez um balanço dos equipamentos distribuídos pelo Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden/MCTI) em todo o país. Até o momento, foram entregues 934 pluviômetros automáticos, 771 pluviômetros semiautomáticos e dois radares meteorológicos.

“Nós estamos vendo o resultado agora nessas chuvas de verão”, comentou. “Estamos evitando mortes, dando alertas em tempo para que a Defesa Civil tome as providências e mitigue os efeitos desses desastres naturais. Esse é um programa social de grande importância, porque deslizamentos e enchentes promovem todo final de ano grandes distúrbios na vida da população do país.”

Ciência básica

De acordo com o ministro, um edital para novos institutos nacionais de ciência e tecnologia (INCTs) está previsto para janeiro ou fevereiro. “Demos continuidade ao apoio dos 126 INCTs, após uma avaliação de desempenho”, recordou. “O programa atende ao melhor da pesquisa científica no Brasil.”

Outra ação lembrada por Raupp foram os R$ 420 milhões do Fundo Setorial de Infraestrutura (CT-Infra) – integrante do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT) –, disponíveis em editais da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep/MCTI) voltados à implantação, modernização, ampliação e recuperação da infraestrutura física de pesquisa nacional.

“Eu diria que nós fomos bastante consistentes em executar recursos do CT-Infra para o financiamento de ICTs [instituições de ciência e tecnologia] em universidades públicas, federais ou estaduais, e confessionais”, afirmou.

Do CNPq, o ministro chamou atenção para a chamada universal com volume recorde de R$ 170 milhões, mas também ressaltou que a agência lançou cerca de 80 editais em 2013. “É um número bastante grande”, acrescentou. “O apoio inclui programas de bolsa de estudo para especialistas nas empresas e nas universidades, enfim, uma expansão de conhecimento em diferentes áreas.”

Fonte: bitmag