quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Tegra 3 será o cérebro do veículo lunar do desafio Google Lunar X-Prize

A NVIDIA informou à imprensa que a sua solução SoC baseado na arquitetura ARM, o Tegra 3, foi escolhido pela equipe de desenvolvimento do Google Lunar X-Prize, para ser o “cérebro” responsável para comandar os veículos lunares.
Para quem ainda não sabe, o Google Lunar X-Prize é uma competição que pagará US$ 30 milhões aos cientistas e engenheiros que apresentarem a melhor solução para o lançamento de um foguete para o espaço, que colocará uma tripulação humana em um veículo orbital em torno do planeta Terra e, em seguida, lançará um veículo lunar, que fará uma expedição pelo solo da Lua. O lançamento está marcado para dezembro de 2012. 

(Projeção do Tesla Rover)
A iniciativa conta com o apoio técnico-operacional da Synergy Moon, em colaboração com Martin Peniak, cientista que trabalhou em conjunto com a Agência Espacial Européia (ESA) no simulador do veículo que foi a Marte.  Com base na sua experiência com a ESA, Peniak escolheu a tecnologia NVIDIA CUDA, como base para o seu trabalho.
Sua idéia é usar mais de um sistema Tegra para fazer um veículo com autonomia de movimento. Os dispositivos foram chamados por Peniak de Tesla Lunar Rover e Tesla Surveyor.
De acordo com a Synergy Moon, o Tesla Surveyor é um veículo esférico, concebido como um meio de excursão virtual. Para tanto, será equipado com duas câmeras gêmeas de alta definição que proporcionará uma visão estereoscópica, que proporcionará aos telespectadores, uma viagem através da superfície da lua.
 

Windows 8 Beta será lançado em fevereiro

A Microsoft anunciou ontem, em um evento em São Francisco, os primeiros detalhes sobre o Windows app store e deixou escapar que o lançamento da versão Beta do Windows 8 será no final de fevereiro do próximo ano. O aplicativo vai ser lançado para rodar na nova versão do sistema operacional da Microsoft e foi desenvolvido usando HTML5 e Java Script. Com uma interface de fácil navegação, estará disponível em 231 países e em 100 idiomas.



De acordo com a Microsoft, o Windows App Store será a principal ferramenta para busca de aplicativos (gratuitos ou pagos) para o Windows 8. Além dele, os usuários poderão encontrar aplicativos através de  mecanismos de busca como o Bing e outros websites.


O preço dos aplicativos será de, no mínimo, US$1,49 e 70% do valor será dado aos criadores dos apps. Caso o aplicativo alcance, em vendas, o valor igual de US$25.000, a Microsoft pagará 80% de cada dólar sobre a receita obtida. Para atrair cada vez mais desenvolvedores, a empresa promete negociação flexível, plataformas de transação de terceiros e a utilização de qualquer forma de anúncios.
Para terem acesso à Windows Store e venderem seus aplicativos, os desenvolvedores individuais deverão pagar o valor de US$49,00 por ano, enquanto as empresas pagarão US$99,00 pelo mesmo período.
Para o lançamento, a Microsoft anunciou o concurso “First Apps” que permitirá a oito aplicativos gratuitos serem os primeiros da Windows Store quando ela inaugurar. Mais detalhes sobre o concurso podem ser vistos emhttps://buildwindowscontest.com/.


segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Foxconn inicia produção de iPhone no Brasil em 16 de dezembro, diz Mercadante

BRASÍLIA (Reuters) - A taiuanesa Foxconn, fabricante dos produtos da Apple, ainda não tem estimativas de quando começará a produzir os tablets iPad, da Apple, no Brasil, apesar de ter anunciado a fabricação do produto para este mês, disse nesta segunda-feira o ministro da Ciência e Tecnologia, Aloizio Mercadante.

Segundo Mercadante, sem a produção local, os tablets da Apple continuarão a ser tributados em 36 por cento. Em outubro, a fabricante havia estimado que produziria os iPads em sua fábrica em Jundiaí até o final deste ano.

Já a produção do iPhone deverá ser iniciada no dia 16 de dezembro, disse Mercadante.
Em abril, a Foxconn anunciou um investimento de cerca de 12 bilhões de dólares no Brasil nos próximos anos, mas as negociações, desde então, têm andado a passos lentos.

Em setembro, Mercadante havia dito que um dos principais problemas para a produção local do iPad era encontrar um sócio brasileiro capacitado.

Vulnerabilidade em impressoras a laser permite invasão de hackers

Pesquisadores da Universidade de Columbia descobriram o erro.
HP confirmou a existência da falha, mas negou risco de incêndio.



Se você tem alguma dúvida sobre segurança da informação (antivírus, invasões, cibercrime, roubo de dados, etc), vá até o fim da reportagem e utilize a seção de comentários. A coluna responde perguntas deixadas por leitores todas as quartas-feiras.

A Hewlett-Packard (HP) confirmou a existência de uma “vulnerabilidade em potencial” em várias de suas impressoras LaserJet, especialmente modelos empresariais, que permitiria a instalação de um novo software na impressora para substituir o original. Os pesquisadores Salvatore Stolfo e Ang Cui conseguiram superaquecer uma impressora até tornar o papel marrom e sair fumaça, fazendo com que o disjuntor térmico entrasse em ação e desligasse a impressora.
Apesar do dano ao equipamento, a HP negou, porém, a possibilidade de incêndio. Segundo a empresa, todas as impressoras são equipadas com disjuntores térmicos para impedir que um superaquecimento do aparelho resulte em incêndios.
Os pesquisadores também conseguiram substituir o software da impressora para realizar outras funções. Em um experimento, eles fizeram com que o material impresso fosse enviado para um e-mail, que foi automaticamente processado por um software que procura por números de segurança social (SSN, usado de forma semelhante ao CPF brasileiro) e automaticamente publica a informação em uma conta no Twitter.
Pelo menos 42 modelos de impressoras laser da HP estão confirmadas como vulneráveis. De acordo com a fabricante, apenas modelos fabricados antes de 2009 têm a falha. Modelos mais novos exigem que as atualizações tenham uma assinatura digital antes de serem instaladas.
Nos modelos vulneráveis, a instalação do novo software pode ser feita até pela internet, já que os modelos empresariais analisados têm conectividade com a rede. Os pesquisadores disseram ter encontrado 40 mil impressoras que poderiam ser infectadas conectadas diretamente à internet, sem a presença de um firewall para bloquear um acesso indevido.
Outra maneira de comprometer uma impressora é “imprimindo” um documento especial que na verdade contém uma atualização para o software do equipamento. Para isso, basta enviar um trabalho de impressão a partir de um computador com Linux ou com Mac OS X, segundo os pesquisadores.
A HP já divulgou uma lista de impressoras consideradas vulneráveis e está buscando uma solução para o problema. Os pesquisadores acreditam, porém, que a falha pode estar presente em outras marcas de impressoras. Até o momento, nenhuma outra marca além da HP foi pesquisada.

Firmwares e 'dispositivos inteligentes'
Quando dispositivos começam a ficar “inteligentes” demais, com muitos recursos, vírus e códigos maliciosos podem se aproveitar disso. Em 2007,
um vírus experimental para calculadoras da Texas Instruments fazia a tela do dispositivo simplesmente mostrar a mensagem “t89.gaara”. Em 2009, o vírus Psybot foi criado para infectar modems ADSL.
No caso das impressoras vulneráveis, o problema existe porque elas utilizam um “sistema embarcado” (embedded system) – um software feito especificamente para executar as tarefas que a impressora necessita para seu funcionamento. Esse sistema é instalado na forma de um “firmware”.
Firmwares novos são às vezes fornecidos pelo próprio fabricante, mas esse não é um fato muito conhecido. Placas e gravadores e leitores de CDs e DVDs para PCs também usam um firmware, por exemplo, mas raramente são atualizados, a não ser que exista um problema específico. A atualização de um firmware é arriscada: se ocorrer um problema durante a atualização, o equipamento pode ser inutilizado – uma consequência conhecida pelo termo “brick”, palavra em inglês que significa “tijolo”. É uma referência: após o brick, seu dispositivo é tão útil quanto um tijolo.
Na opinião dos pesquisadores da Universidade de Columbia, essa é uma situação complicada para as impressoras vulneráveis. Já que a atualização não é rotineira e pode causar problemas, muitos administradores de sistema não a realizam; com isso, muitos equipamentos ficariam vulneráveis no caso do simples lançamento de uma atualização. Por outro lado, uma impressora que já teve um firmware malicioso instalado não pode ser reprogramada: o firmware malicioso irá simplesmente exibir uma mensagem de sucesso na instalação sem, de fato, instalá-la.
“Uma vez que você entrou no firmware, você está lá para sempre. É por isso que esse problema é tão sério e tão diferente. Não é como retirar um vírus de um PC”, afirmou o pesquisador Cui ao Red Tape da MSNBC.
Quem mais está acostumado a atualizar firmwares hoje em dia são os donos de consoles de videogame, como o Xbox 360, Playstation 3 e o Playstation Portable (PSP). Os firmwares podem ser baixados da internet e são incluídos em jogos novos, que necessitam da atualização para funcionar. É uma medida antipirataria. Ao contrário das impressoras HP vulneráveis – algumas delas custando mais de US$ 7 mil –, até mesmo o portátil PSP, lançado em 2004 e hoje encontrado por R$ 600, exige assinatura digital nas atualizações.
*Altieres Rohr é especialista em segurança de computadores e, nesta coluna, vai responder dúvidas, explicar conceitos e dar dicas e esclarecimentos sobre antivírus, firewalls, crimes virtuais, proteção de dados e outros. Ele criou e edita o Linha Defensiva, site e fórum de segurança que oferece um serviço gratuito de remoção de pragas digitais, entre outras atividades. Na coluna “Segurança digital”, o especialista também vai tirar dúvidas deixadas pelos leitores na seção de comentários.

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Empregadores americanos pedem login e senha do Facebook para seus candidatos

Na Carolina do Norte, uma menina tirou uma foto do formulário que exigia dados confidenciais dos possíveis funcionários.

Alguns empregadores norte-americanos estão exagerando na dose de perguntas aos seus candidatos. De acordo com o a versão online do jornal Daily Mail, as empresas estão querendo extrair dados confidenciais de seus possíveis funcionários, como login e senha de suas páginas nas redes sociais.

Uma pessoa que estava concorrendo a uma vaga na Carolina do Norte tirou uma foto do formulário que fazia este tipo de exigência e divulgou na internet. Na página apareciam os seguinte dizeres: "Você tem alguma conta em páginas como Facebook, MySpace e etc? Se sim, liste seu nome de usuário e senha".

Segundo o site, os recrutadores estão tomando essa atitude, pois agora os recursos de privacidade das redes sociais, especialmente do Facebook, permitem que os usuários bloqueiem certas informações e atualizações de status. Ou seja, basta alguns cliques para que a companhia seja proibida de ver os dados dos candidatos.

O Daily Mail conta, ainda, que recentemente, na Austrália, uma profissional foi desclassificada por causa de seus posts no Facebook. Segundo o economista Mark Bowles, da Câmara do Comércio e Indústria da Tasmânia, essa tendência deverá fazer com que as pessoas criem mais de uma conta nas redes sociais para que elas possam continuar compartilhando suas fotos e mensagens livremente.


Você concorda com atitudes de empresas e/ou organizações que buscam saber da vida virtual social e pessoal de um candidato a uma vaga ?