Sindicato das operadoras de telefonia contesta o relatório da UIT e afirma que os dados não refletem os preços efetivamente pagos pelos consumidores.
O SindiTelebrasil emitiu nota na tarde desta segunda-feira, 7/10, contestando a pesquisa anual da UIT (União Internacional de Telecomunicações) que aponta os preços dos serviços de telecomunicações no Brasil como um dos mais altos do mundo. Segundo a UIT o Brasil tem o mais alto custo para o serviço de telefonia celular _ a US$ 60 por mês, enquanto na Suécia é US$ 1,10. O relatório analisa os preços do serviço em 161 países. A banda larga fixa no Brasil custa US$ 17,80 mensal, contra US$ 7 na Tunísia.
O custo da chamada de celular no Brasil também é o mais caro do mundo. O minuto da ligação entre uma mesma operadora fora do horário de pico custa US$ 0,71 no país. Entre operadoras diferentes, a tarifa sobe para US$ 0,74.Portanto, mais que o dobro de outros países da América Latina, como Argentina e México, onde o minuto, em ambos, custa US$ 0,32. No caso das chamadas feitas por números da mesma operadora, a tarifa mais baixa encontrada foi de US$ 0,01 o minuto, em Hong Kong e na Índia.
Segundo o SindiTelebrasil, o levantamento da UIT no que se refere a preço médio dos planos de telefonia celular considera planos que não são praticados no mercado brasileiro, apenas são homologados no órgão regulador, como uma espécie de preço máximo. Com isso, o resultado do relatório não reflete a realidade brasileira, formada por uma grande variedade de planos alternativos, com preços muito mais baratos.
Se forem levados em conta todos os planos,segundo o SindiTelebrasil, o preço médio do minuto no Brasil passa a ser de R$ 0,15, com impostos (US$ 0,068). E esse preço caiu pela metade nos últimos cinco anos. Já se fosse considerado o valor de US$ 0,74 para o preço do minuto da telefonia celular, como apontado pela UIT, a conta média do brasileiro seria de R$ 214,89, o que em hipótese alguma reflete a realidade praticada no Brasil.

Além dos tributos, os serviços de telecomunicações também são onerados por fundos públicos. No caso do celular, as prestadoras pagam taxa de fiscalização de R$26,83 na habilitação e R$13,42 anualmente sobre cada celular em funcionamento.
E você consumidor o que podemos falar dessa noticia, você concorda com o sindicato, ou realmente o brasil ainda paga valores absurdos por um serviço ao qual não detêm de uma qualidade ruim para suprir as necessidade da população. deixe se comentário abaixo.
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