Dados pessoais de primeira dama é exposto na internet por hacker's.

Além de dados da primeira-dama dos EUA, Michelle Obama (foto), cibercriminosos vazaram informações de Bill Gates, Beyonce Knowles e outros famosos

Detalhes sobre dados pessoaos da primeira-dama dos Estados Unidos, Michelle Obama, e de outras pessoas famosas foram vazados por cibercriminosos. Segundo a "BBC", o jornalista Brian Krebs, autor de um blog sobre segurança e crimes na internet, foi quem investigou a origem do vazamento e chegou a um grupo que vendia dados confidenciais.

As informações eram obtidas por eles a partir da invasão de sistemas de empresas chamadas "data brokers", que recolhem e fornecem dados para clientes realizarem pesquisas de mercado sobre parceiros comerciais e clientes em potencial.

O esquema foi descoberto a partir do site exposed.su, que já foi tirado do ar. Ele era investigado desde março pelo Serviço Secreto dos Estados Unidos, depois de ter publicado informações pessoais sobre Bill Gates, Beyonce Knowles, Jay-Z, Ashton Kutcher e outras celebridades.

Foi descoberto depois que essas informações vinham de outro site, chamado SSNDOB, que vendia registros com dados pessoais por US$ 0,50 (R$ 1,12). Cerca de 4 milhões de norte-americanos, afirma Krebs, estavam no banco de dados do SSNDOB. Há alguns meses, essa base foi atacada por cibercriminosos e as informações foram "roubadas, copiadas e amplamente divulgadas".

A fonte dos dados do SSNDOB, após análise forense do especialista em segurança Alex Holden, da Hold Security, seria um compilado roubado de empresas ''data brokers'' como a LexisNexis, Dun & Bradstreet e Kroll 

(empresa que em 2004 foi alvo da operação Chacal, da Polícia Federal brasileira, suspeita de envolvimento em grampos ilegais contra a Telecom Itália e membros do governo Lula).

Investigação

"Todas as três empresas envolvidas disseram estar trabalhando com as autoridades federais e empresas forenses contratadas para determinar a extensão do acesso aos dados", escreveu Krebs em seu blog.

No entanto, a LexisNexis negou por meio de nota ter tido informações de sua base de dados vazadas.

Já um porta-voz do FBI, polícia federal norte-americana, confirmou à "Reuters" que há uma investigação sobre o vazamento identificado pelo jornalista, sem dar mais detalhes sobre o tema.