sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Jailbreaking: liberdade para o consumidor ou caminho livre para a pirataria?

Uma pergunta, caro leitor: você fez jailbreak em seu iPhone? Instalou a custom firmware em seu PlayStation 3?

Essa é uma questão que ecoa em diversos fóruns e canais tecnológicos em todo o mundo. No Brasil, não é exceção: segundo um artigo já antigo, publicado em 2009 no jornal The New York Times, aproximadamente 7% dos usuários de iPhone no mundo fizeram jailbreak - o que equivale a aproximados 2.3 milhões de aparelhos, falando globalmente.

Nos Estados Unidos, o destravamento do iPhone já deixou de ser crime. A Electronic Frontier Foundation, entidade sem fins lucrativos de direito digital, ganhou na Justiça a prerrogativa que confere ao usuário a propriedade completa sobre o bem que ele compra - inclua nisso o ato de fazer jailbreak em um sistema fechado como o iOS. A EFF agora quer estender esse benefício aos consoles, conforme divulgação de documento oficial da entidade sobre dispositivos que eles desejam retirar das normas de proteção aos direitos digitais norte-americanas (baixe o PDF aqui).

Em outras palavras: seus video games podem, logo, ser destravados, sem que você viva sob o medo de um processo judicial - como no começo do ano, quando o hacker George "GeoHot" Hotz foi processado pela Sony por ter descoberto e publicado formas de aproveitar uma brecha de segurança do PlayStation 3.

Vale citar: aqui no Brasil, o ato de destravamento já é permitido em lei (Lei nº 9609, de 1998 - a chamada Lei do Software), salvo o preceito de que você não use deste artifício para rodar artigos pirateados ou ganhar dinheiro com isso, o que, trocando em miúdos, ainda configura pena prisional para alguns camelôs de centros comerciais como a rua 25 de março, em São Paulo.

Isso dito, o  Blog abre a discussão para o leitor: na sua opinião, o jailbreak significa a libertação dos direitos do consumidor, frente às empresas que fazem de tudo para fechar seus sistemas? Ou seria o destravamento apenas outro argumento em defesa da pirataria?

Conte-nos o que acha nos comentários abaixo.

Internet e telefone nos aviões: cuidado, ou você se assustará com a conta

Dicas para você ficar atento ao roaming internacional, conexão com internet, ligações e tarifas cobradas após uso.



MATERIA COMPLETA


No avião, a conexão é feita através de um sistema de comunicação via satélite, que permite não só acesso à internet, mas também a opção de fazer chamadas enquanto voa. É como uma mini torre de celular interna, que cria uma espécie de bolha com sinal dentro do avião. Isso garante um ambiente controlado que não interfere no funcionamento da aeronave.

José Rackowski é gerente de unidades de negócios da TAM e nos explica que uma estação base, localizada em Mônaco, ao sul da França, é responsável por completar as ligações feitas quando você utiliza o celular dentro da aeronave. Assim, essa estação utiliza a infraestrutura interna para realizar esse processo.
Como você sabe, nós sempre queremos trazer para você as novidades da tecnologia que facilitam sua vida. Mas, com esse esquema de conexão nos aviões, a coisa fica complicada. E cara! Para qualquer ligação ou acesso à internet ou e-mail, as tarifas cobradas pelas operadoras são as mesmas do roaming internacional, ou seja, apesar de estar sobrevoando o espaço aéreo brasileiro é como se você estivesse fora do país.
Cada minuto de uma chamada efetuada nas alturas custa entre R$7 e R$10! A chamada recebida fica entre R$5 e R$7 o minuto! O acesso a dados é ainda mais caro: cada 100 quilobytes custa entre R$3 e R$5. Isso significa que só para acessar seu perfil no Facebook, por exemplo, você gastaria entre R$15 e R$25!
O serviço fica ainda mais caro quando descobrimos que a velocidade máxima de conexão é de apenas 256 quilobits por segundo, isso, compartilhado e dividido por todos aqueles que estiverem conectados ao mesmo tempo. Para quem está acostumado com o 3G dos celulares ou qualquer conexão um pouco mais rápida, é lento demais!
José comenta que há uma tecnologia que permite que essa velocidade aumente em 4 vezes. Porém, segundo ele, a empresa está fazendo um monitoramento do comportamento do consumidor, para saber se há necessidade dessa mudança: "É natural que, para aumentar a velocidade, temos que aumentar o investimento em aparelhagem e custos de comunicação", explica.

Neste serviço, vale um alerta! Lembre-se sempre de ligar o "modo avião" do seu aparelho, caso não queira ser surpreendido. Se, por acaso, você receber uma ligação em pleno voo e seu celular estiver com o roaming internacional ativado, essa chamada pode sair bem cara!

Outra grande companhia aérea nacional optou pela tecnologia wi-fi dentro das aeronaves. A grande vantagem é que o passageiro não gasta nada mais do que bateria para se conectar. Por outro lado, trata-se de uma intranet, ou seja, totalmente diferente do primeiro sistema que apresentamos, não há qualquer possibilidade de conexão à internet e nem a opção de efetuar chamadas nas alturas.

O governo e as empresas da UE se unem contra a cybercriminalidade

(CNN) - O Comitê de Inteligência da Câmara dos Representantes dos Estados Unidos introduziu legislação destinada a derrubar as barreiras que interferem com a troca de informações críticas entre o governo federal eo setor privado sobre as ameaças de segurança cibernética.
O projeto permitiria que a comunidade de inteligência para compartilhar informações classificadas com o setor privado, enquanto ao mesmo tempo, abordar as preocupações que as empresas privadas são sobre prestação de informações ao governo sobre os ataques em seus sistemas.



O governo dos EUA espera que as instituições privadas como um aviso de possíveis roubos cibernéticos (Getty Images). 

Comunicações entre os dois lados têm sido problemática e difícil.
O governo limitou a quantidade de informação e apoio oferecido à indústria privada sobre os ataques cibernéticos, por medo de comprometer segredos.
E do setor privado é muitas vezes relutantes em denunciar ataques contra eles. Considerações corporativa são muitas vezes um fator na decisão de que as empresas divulguem ciber intrusão.
"Se for tornado público, foram no passado pode ferir, magoar seus negócios cada vez mais", diz Sean Noonan, analista da Stratfor tático.
Questões de privacidade também surgem quando o governo está envolvido na defesa cibernética.
A nova lei orienta o diretor da Inteligência Nacional para estabelecer procedimentos e diretrizes para a partilhar informações da comunidade sobre as ameaças cibernéticas com empresas privadas e provedores de internet que têm ou são elegíveis para autorizações de segurança.
A proposta é baseada em um programa administrado pelo Departamento de Defesa, que permite que a Agência de Segurança Nacional a prestar informações sobre ameaças virtuais aos prestadores de serviços de um número limitado de empresas de defesa.
O Pilot base industrial de defesa tem sido eficaz. "Eu disse que poderia ser uma das coisas mais eficazes que temos alcançado nos últimos dez anos.
Há um precedente aqui ", diz James Lewis ciberexperto.

O Comitê de Inteligência projeto de lei da Câmara dos Representantes também protege empresas privadas para prestar informações sobre as ameaças ao governo.
Esses dados deverão ser isentos da ação reguladora e as divulgações sob a Lei de Liberdade de Informação.
Mas a legislação não exige que o setor privado compartilhar informações ameaça cibernética com o governo.
Lewis, que é diretor de Tecnologia e do Programa de Políticas Públicas do Centro de Estudos Estratégicos e Internacionais, disse que é uma primeira aposta.
"Precisamos eliminar os obstáculos jurídicos, mas se o próximo passo ocorre automaticamente, e se as empresas fazem o que devem fazer, sem outro tipo de estímulo, que a prova".
A legislação vai de mãos dadas com um relatório da comunidade de inteligência dos Estados Unidos sobre a crescente ameaça de roubo internacional de tecnologia dos EUA e informações econômicas, tanto no sector público e privado.
O relatório Executiva Nacional Contra, publicado no início deste mês, citando a Rússia ea China como os principais culpados do roubo de propriedade intelectual para os Estados Unidos.
O presidente do Comitê de Inteligência da Câmara dos Representantes, Mike Rogers, disse que os ataques cibernéticos da China contra os Estados Unidos havia atingido "um nível intolerável" e estavam prejudicando a segurança nacional.

Agência secreta britânica lança desafio na internet para recrutar decifradores de códigos

Uma das três grandes agências de inteligência da Grã-Bretanha lançou uma competição na internet com o objetivo de recrutar potenciais decifradores de códigos.

Os concorrentes precisam decifrar um código visual, em um site especialmente criado para este fim pelo Government Communications Headquarters (nome da agência, conhecida pela sigla GCHQ), chamado "Can You Crack It?" ('Você Consegue Decifrar Isso?", em tradução livre), dentro do prazo estipulado pela agência.

O desafio também foi divulgado em redes sociais, blogs e fóruns. A competição foi lançada discretamente no dia 3 de novembro e se estende até o dia 12 de dezembro.
"A audiência alvo desta campanha em particular é uma que pode não ser atraída através dos métodos tradicionais de propaganda e pode não saber que a GCHQ está recrutando para estes cargos", informou um porta-voz da agência.
"As habilidades deles podem ser ideais para nosso trabalho, mas eles podem não compreender como podem aplicar estas habilidades em um ambiente de trabalho, particularmente um onde eles tem a oportunidade de contribuir tanto", acrescentou.

Formulário de Recrutamento

Segundo a GCHQ, a pessoa que decifrar o código postado no site, será redirecionada para uma outra página, até chegar na página de recrutamento da agência.
Logo depois de decifrar o código, é mostrada uma tela com o nome de um cargo, "Especialistas em Segurança Cibernética".

Página depois de o código ser decifrado (Divulgação)
Depois de conseguir decifrar o código, internauta vai
sendo redirecionado até chegar ao site da agência.


Os responsáveis pela competição já afirmaram que não temem que a resposta para o enigma seja espalhada pela internet, pois a agência quer que a campanha ajude a torná-la mais conhecida.
Mas, a agência deixou claro que qualquer concorrente que já tenha sido hacker não será contratado. Além disso, os concorrentes precisam ser cidadãos britânicos.
A GCHQ afirma que esta é a primeira vez em que usou um desafio lançado pela internet para recrutar novos funcionários, mas no passado ela usou outros métodos originais para atrair novos decifradores de códigos.
Em 2009, a GCHQ colocou conteúdo em vídeo, temas e fotos que podiam ser baixadas na rede Xbox Live. Estes conteúdos apareciam durante jogos como Call of Duty e Assassin's Creed, por exemplo.
Dois anos antes, a agência também colocou cartazes digitais em outros jogos online.
A agência é uma das mais tradicionais da Grã-Bretanha, ao lado do MI5 e do MI6. O nome GCHQ foi oficialmente adotado em 1946, mas agência já operava com outro nome desde 1919 e teve um papel decisivo decifrando os códigos nazistas na Segunda Guerra Mundial.


Robôs que reconhecem rostos e mapeiam casas são expostos em Londres

Algumas das máquinas de última geração, recém saídas dos laboratórios, estão em exibição no museu em Londres.

Alguns dos robôs de última geração, recém saídos dos laboratórios, estão sendo expostos pela primeira vez em um museu em Londres.
A diretora do Museu de Ciências de Londres, Heather Mayfield, disse que novas tecnologias estão tornando os movimentos dos robôs mais precisos, o que amplia as suas possibilidades.
Um dos robôs reconhece e reage a expressões humanas. Outro consegue identificar todas as peças em uma casa.





Os engenheiros dizem que ainda vai levar no mínimo uma década para que estes robôs sejam comercialmente viáveis, apesar dos grandes avanços nas suas capacidades de expressão e inteligência.

 
VEJA O VIDEO

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Chrome passa IE e se torna browser mais popular do Brasil, diz pesquisa

Navegador do Google alcançou 39,81% de participação.
Internet Explorer ficou com 34,43% do mercado brasileiro.


O Google Chrome ultrapassou o Internet Explorer em novembro e se tornou o navegador mais popular do Brasil, segundo dados da empresa StatCounter.
Chrome se tornou o navegador mais popular
do Brasil, diz pesquisa (Foto: Divulgação)


O browser do Google atingiu 39,81% de participação no mercado brasileiro, contra os 34,43% do navegador da Microsoft.

O Firefox, da Mozilla, ficou na terceira colocação, com fatia de 23,83%. Em novembro de 2009, o Chrome detinha apenas 7,19% do mercado, enquanto o Internet Explorer era líder com 57,03%. O navegador da Mozilla aparecia na segunda colocação, com participação de 33,63%.

No mundo, conforme a StatCounter, o Chrome ultrapassou o Firefox em novembro e se tornou o segundo navegador mais popular. O browser do
Google ficou atrás apenas do Internet Explorer, que detém 40,63% do mercado mundial. Em novembro, o Chrome atingiu 25,7% de participação no mundo (acima dos 4,66% que tinha em novembro de 2009), número um pouco maior que o Firefox, que ficou com fatia de 25,23%.

A StatCounter diz que suas estatísticas são baseadas em dados coletados em uma amostra superior a 15 bilhões de “page views” por mês a partir de uma rede de 3 milhões de sites.





Venda do iPhone 4S no Brasil

Incia em 16 de dezembro

As operadoras TIM, Claro, Vivo e Oi confirmaram hoje que as vendas do smartphone iPhone 4S, da Apple, começam à zero hora do dia 16 de dezembro. Procuradas pela Folha, as empresas disseram que ainda não podem divulgar o preço do aparelho.

Phil Schiller, vice-presidente-sênior de marketing de produto no mundo, fala sobre o iPhone 4S


O iPhone 4S mantém o mesmo design de seu antecessor, mas ganhou processador de núcleo duplo e o assistente de voz Siri. Ainda não há informações se o sistema será traduzido para a língua portuguesa. Veja abaixo um resumo das novidades do iPhone 4S.
  • Inclui o Siri, assistente que entende o que o usuário fala e pode conversar com ele. Entre outras coisas, é possível ditar mensagens e e-mails, programar alarmes, procurar contatos, criar anotações, fazer buscas e procurar na Wikipédia com o Siri.
  • Terá o chip A5, o mesmo do iPad 2. A Apple promete desempenho gráfico sete vezes melhor.
  • Sua câmera terá resolução de 8 Mpixels e gravará vídeos em Full HD (1.080p).
  • Sua bateria vai durar mais que a do iPhone 4: para conversas, no 3G, até oito horas; para navegação Wi-Fi, até nove horas; para vídeos, até dez horas.
  • Qualquer iPhone 4S funcionará tanto em redes GSM quanto em CDMA, o que significa maior abrangência geográfica de funcionamento.
  • O novo smartphone da Apple fará downloads a até 14,4 Mbps.
  • Preços nos EUA: iPhone 3GS será gratuito com contrato de dois anos; iPhone 4 custará US$ 99; iPhone 4S sairá por US$ 199 na versão de 16 Gbytes, US$ 299 na de 32 Gbytes e US$ 399 na de 64 Gbytes.